04 julho 2009


O executivo camarário liderado pelo Dr. Fernando Melo e o PSD, tudo fez para de entregar os serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos e varredura do concelho de Valongo a privados.
Com objectivos pouco transparentes o executivo do PSD tudo fez para aprovar este concurso em cima das eleições, que levou toda oposição a insurgi-se contra este malabarismo anti-democrático.
Para as oposições, uma decisão sobre esta temática deveria esperar pelas próximas eleições autárquicas, já que uma decisão antes destas comprometeria futuros mandatos.
Sem explicações transparentes e uma forma mais esclarecedora no que a esta questão diz respeito, o Dº. Fernando Melo e o PSD com a conivência da Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, manifestaram uma atitude claramente anti-democrática e um total e profundo desrespeito, pelo plário da Assembleia Municipal, em particular pelas oposições neste orgão.
O Bloco de Esquerda, desde o inicio desta discussão, ainda em reunião de líderes, assumiu claramente uma posição diferentes das restantes oposição, as nossas críticas eram políticas e não juridicas, defendemos a retirada deste ponto da ordem de trabalhos, éramos a favor que fosse a autarquia, assumir, a responsabilidade dos serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos e varredura do concelho de Valongo, isto é, éramos e somos favoráveis a municipalização destes serviços.
O valor deste concurso era de 24 milhões de Euros durante 8 anos de contrato, ou seja, o equivalente a 3 milhões de Euros por ano.
O Dº. Fernando Melo, o seu executivo e o PSD sofreram uma profunda derrota, o resultado da votação que rejeitou o concurso, foi de 18 votos contra, toda a oposição (BE, PS, CDU) e dois Presidentes de junta, sendo um “independente” o Dº. Arnaldo da Junta de freguesia de Alfena, e o Presidente da junta de Ermesinde eleito pelo PSD, a favor, votaram o PSD e a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal. De realçar ainda, a falta de dois deputados do PSD, que não sendo substituídos inviabilizavam por si só o acordo.
O deputado do Bloco de Esquerda, compareceu a todas as convocatórias, assumindo a sua coerente posição política, abandonando o plenário da assembleia na altura da votação com a justificação dos procedentes anti-democráticos e falta de respeito aos partidos que compõem a assembleia municipal, quando foi necessário quórum o bloco de Esquerda imbuído pelos princípios da sua política que é a municipalização destes serviços, esteve presente para rejeitar este absurdo acordo.

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