29 junho 2012
Recomendação sobre taxas do IMI
12 junho 2012
Como se explica que o Ministério da Justiça tenha concluído a construção do Campus da Justiça de Valongo em 2011 com todas as condições de funcionamento e em 2012 decida extinguir o tribunal do trabalho e retirar competências ao tribunal judicial da comarca?
Como se explica que um Serviço de Urgência nocturno não é necessário quando no mesmo município abriu há bem pouco tempo um Hospital Privado com atendimento permanente e cuja inauguração contou com a presença do executivo camarário PSD?
04 junho 2012
02 maio 2012
1 - Saúda a iniciativa promovida pela Anafre no passado dia 31 de Março, que constituiu uma grande manifestação do sentir dos autarcas e das populações;
2 - Rejeita frontalmente qualquer agregação, fusão ou extinção das Freguesias do concelho de Valongo, sem que primeiro seja dada voz aos eleitores e às populações abrangidas.
Independente de Alfena e com 6 Abstenções da Coragem de Mudar)
Foi ainda aprovada por unanimidade uma outra moção, que tinha sido previamente consensualizada entre as diversas forças, referente às alterações que o governo quer introduzir no novo mapa judiciário, retirando competências ao Tribunal de valongo, cujos considerandos transcrevemos:
25 abril 2012
Miguel Portas faleceu
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O velório do eurodeputado bloquista terá lugar no Palácio Galveias este sábado, em hora a confirmar. No domingo realiza-se uma sessão evocativa de Miguel Portas no Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, com início às 14h.
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17 abril 2012
De 26 a 28 de abril, o Bloco de Esquerda promove as Jornadas Contra o Governo da Troika, que arranca no Porto e termina em Lisboa, com um concerto no Largo Camões. A dirigente bloquista Joana Mortágua explica os objetivos e o programa desta iniciativa.
O que são estas Jornadas contra o Governo da Troika?
As Jornadas Contra o Governo da Troika partem de uma ideia muito clara do que é o centro da política em Portugal desde que há um ano atrás a intervenção da troika determinou tudo o que são as políticas económicas, as políticas de direita que o Governo tem estado a implementar. A troika determina a austeridade em Portugal e facilita o caminho da direita para os despedimentos, para a flexibilização dos direitos laborais, para a precarização, para a destruição dos serviços públicos.
21 março 2012
Cabine eléctrica no meio de rua em Ermesinde
O insólito caso de uma cabine eléctrica no meio de uma rua de Ermesinde já foi referido pelo Deputado Municipal do Bloco de Esquerda em reunião da Assembleia Municipal de Valongo em Outubro de 2011. Porém, até à data ainda nada foi feito. Ontem foi notícia no Jornal de Notícias e com declarações do Vice-presidente que também acha a “situação absurda, vergonhosa e perigosa… mas que só pode fazer pressão! A responsabilidade está a ser chutada entre o loteador do empreendimento e a EDP”.
29 fevereiro 2012
Moção
Sobre a proposta de lei nº 44/XII,
em defesa da realização obrigatória de consulta popular
O governo apresentou na Assembleia da República a proposta de lei nº 44/XII conducente, entre outras medidas, à extinção de mais de 1.300 freguesias, principalmente na região Norte.
Refletindo um grande desprezo pelas opiniões e vontade já manifestada por órgãos autárquicos e eleitos locais, a proposta de lei introduz agora alterações, ainda mais inexplicáveis, aos critérios definidos no anterior “Documento Verde para a reforma da administração local” para a agregação, redução ou extinção de freguesias. Mas o objetivo final (redução de quase metade das freguesias), mantém-se inalterado.
Da aplicação dos critérios agora previstos resultará necessariamente o surgimento de mais de algumas centenas de freguesias, sobretudo na zona litoral, com mais de 20.000 habitantes, como é o caso de Valongo que passará a contar com duas super freguesias, enquanto que no interior do país a maioria dos municípios têm menos de 10.000 eleitores. As assimetrias na administração territorial serão ainda mais acentuadas, a centralização do poder (que tanto tem prejudicado o desenvolvimento do território) afastará ainda mais as populações da participação e das decisões
sobre a organização dos espaços urbanos e rurais. E as alterações propostas também não têm em conta que na Europa continental não existe a freguesia como entidade territorial local e que é de 5.580 habitantes a dimensão média nos mais de 90.000 municípios existentes na União Europeia.
As freguesias, porque se entrelaçam no longo processo de ocupação do solo, e pela sua proximidade às comunidades, constituem ainda hoje um elemento muito forte na identidade e
sentimento de pertença das populações. As mudanças ocorridas desde 1916 (quando a paróquia civil passou a designar-se “freguesia”) na distribuição da população, na construção dos equipamentos e na ocupação e usos do território, não aconselham a extinção de quase metade das freguesias, antes incitam ao reforço das suas competências, à melhoria da participação pública e ao aprofundamento da democracia local. A proposta de lei não aponta nessa direção, é assim uma oportunidade perdida.
A relevância do tema justifica, para além da intervenção dos autarcas e outros eleitos, a maior participação pública nos procedimentos que introduzam alterações significativas ao regime das autarquias locais. Nesse sentido a Carta Europeia da Autonomia Local (CEAL), assinada a 15 de Outubro de 1985 e que vincula o nosso país, aponta para um novo elemento: a consulta popular, por exemplo através de referendo. De acordo com o artigo 5º: "As autarquias locais interessadas devem ser consultadas previamente relativamente a qualquer alteração dos limites territoriais locais, eventualmente por via de referendo, nos casos em que a lei o permita."
Para concretização deste desiderato democrático, a lei deve determinar que a audição dos órgãos das autarquias locais afetadas tenha carácter vinculativo e com prazos adequados à realização de consultas às populações quanto ao destino da respectiva organização administrativa territorial.
Pelo exposto, a Assembleia Municipal de Valongo, reunida em 28 de Fevereiro de 2012 delibera:
1 – Considerar que a proposta de lei nº 44/XII não responde às necessidades e anseios das populações, dos autarcas e do país.
2 - Assumir a defesa da realização obrigatória de consultas locais, nas autarquias afetadas, quando esteja em causa a criação, extinção, fusão ou alteração territorial das autarquias locais.
a) Eliseu Lopes, representante do Bloco de Esquerda
23 fevereiro 2012
O que teve lugar na madrugada de segunda-feira em Bruxelas foi o episódio culminante da grande mentira em que se tornou a resposta europeia à crise.
11 janeiro 2012
Valongo, 05 de Janeiro de 2012
02 janeiro 2012
Alertas de Cavaco Silva sobre a crise
não passam de “votos piedosos”
"Do lado do Governo e dos partidos que apoiam o memorando da ‘troika’, do lado da Presidência da República, a resposta que temos é sempre a mesma, que só há um caminho, é o caminho da austeridade e da corrida para o abismo", disse Jorge Costa. Foto de Paulete Matos.
Para o Bloco, nas palavras de Jorge Costa, "não se pode apoiar a política da recessão e dizer que é preciso cuidado porque vem aí uma recessão, e essa dificuldade que tem o discurso do Presidente da República é a que nós enfrentamos e a que a esquerda enfrenta no momento atual do debate político no país: é saber se a austeridade e a corrida para o abismo é o único caminho, ou se há outro caminho".
Segundo o dirigente bloquista Jorge Costa, "a preocupação do Presidente da República é sempre limitada pelo seu apelo a um compromisso nacional com a política que vai levar o país para o abismo, esta política que está a ser aplicada pelo Governo vai trazer mais crise para dentro da crise, vai cavar mais fundo a recessão que o país vive”.
“Não se pode falar de coesão social, de equidade na repartição dos sacrifícios, de um compromisso nacional, em que todos juntos temos de estar em torno da política do Governo, como faz o Presidente da República, para depois dizer que está muito preocupado com o agravamento das desigualdades", acrescentou.
Em declarações à TSF, Jorge Costa classificou os alertas de Cavaco sobre a crise pela qual passa o país de “votos piedosos”. “Quando se tratou de analisar o Orçamento de Estado e de olhar para a economia e grandes opções do Governo, o que sobra do discurso do Presidente é um apelo à unidade nacional e ao consenso em torno do caminho do abismo”, acrescentou.
"Quem fala de crescimento, apoiando uma política como esta, está a jogar com as palavras"
Jorge Costa considera que na declaração do chefe de Estado ao país "não houve ideias novas". "Quando o Presidente da República fala na necessidade de promover o crescimento económico, o Presidente da República sabe que esse crescimento é totalmente inviável a partir de políticas que só podem gerar recessão", notou. "Quem fala de crescimento, apoiando uma política como esta, está a jogar com as palavras", criticou.
Só a esquerda “está presente" no debate sobre as alternativas às políticas de austeridade, disse, e fá-lo através da discussão sobre "a renegociação da dívida, o reforço do poder de compra e do restabelecimento de um modelo produtivo e de uma economia virada para a autonomia do país".
"Do lado do Governo e dos partidos que apoiam o memorando da ‘troika’, do lado da Presidência da República, a resposta que temos é sempre a mesma, que só há um caminho, é o caminho da austeridade e da corrida para o abismo", assinalou.
Jorge Costa rejeitou ainda a ideia de que haja responsabilidades repartidas por toda a sociedade no que respeita à situação difícil de Portugal. Entre os responsáveis, está o próprio Presidente da República, mas também estão os governos do PS, os governos da direita, “governos que trouxeram o país à situação em que se encontra", acusou.