31 maio 2010


Deputados Metropolitanos do BE defendem continuidade das SCUT no Norte e no país
A Junta Metropolitana do Porto (JMP) decidiu, na sua última reunião, tomar uma posição sobre a introdução de portagens nas SCUT do Norte Litoral, Circular Exterior do Porto e Costa de Prata (A28, A29, A41/42).
Os Presidentes da Câmara que constituem a JMP decidiram optar por um argumentário falacioso, com o qual pretendem manter-se de bem com os seus partidos (PS e PSD) que defendem a introdução de portagens nas SCUT ao mesmo tempo passar uma imagem de defesa dos seus munícipes.
Eis o que nos é dito pela voz de Rui Rio, presidente da JMP: se as portagens forem introduzidas em todas as SCUT do país, os autarcas da área metropolitana do Porto aceitam as portagens também na A28, A29 e A41/42. Ou seja, a Junta Metropolitana do Porto decidiu entrar numa guerra mesquinha entre regiões e abandonou a defesa dos interesses das populações, dos munícipes, da indústria e do comércio dos vários municípios que serão afectados pela introdução de portagens nas SCUT.
A posição do Bloco de Esquerda é a da recusa linear e peremptória sobre a introdução das portagens da A41 que afecta particularmente o nosso Concelho, assim como qualquer outra SCUT do país.. As SCUT foram já construídas de acordo com um determinado modelo de financiamento e tendo em conta características específicas das zonas em que foram construídas.
Não há assim qualquer justificação séria para passarem agora a ser portajadas. Aliás, num momento de crise, em que o poder de compra das famílias diminuiu e em que a economia necessita de alavancas, a introdução destas portagens representa mais uma medida prejudicial.
Os munícipes sofrerão mais um agravamento das despesas no seu orçamento; as regiões mais pobres serão as mais prejudicadas; a indústria e as empresas localizadas na zona abrangida por estas auto-estradas que agora serão pagas verão os custos de produção e transporte encarecidos.
Esta é que é uma situação inadmissível para o Bloco de EsquerdaValongo. E por isso somos rigorosamente contra o fim de toda e qualquer SCUT, ao contrário do que defendem os autarcas do PS e do PSD na Área Metropolitana do Porto.
31 de Maio 2010
BE Valongo

28 maio 2010


O Bloco Central PS/PSD agrava a crise em que vivem os portugueses, mais uma vez fustigando os do costume. No concelho, o Executivo Valonguense não dá respostas às principais dificuldades dos munícipes e pretende perante o descalabro do endividamento a que chegou a autarquia, iniciar um processo de saneamento financeiro que irá empobrecer ainda mais o município e os munícipes deste concelho. Este executivo é um farol enferrujado incapaz de dar um novo rumo ao concelho de Valongo.

Irresponsabilidade do Executivo PSD põe autarquia na pré-falência

Após anos e anos de esbanjamento dos dinheiros da autarquia, o executivo camarário liderado pelo PSD percebeu, tardiamente, o “beco” para onde conduziu a Câmara de Valongo e pretende, agora, iniciar um plano de saneamento financeiro.
Desde já, e para não dar azo a eventuais tentativas de justificação do injustificável, o Bloco de Esquerda responsabiliza o presidente da Câmara de Valongo e a coligação PSD/PP do descalabro da actual situação financeira da autarquia.
Por várias vezes, ao longo dos últimos quatro anos, o Bloco de Esquerda chamou a atenção para o verdadeiro “regabofe” nos gastos do executivo camarário, votando sempre contra as propostas de orçamento apresentadas na Assembleia Municipal.
Nunca aceitamos que se gastassem 500 mil euros na construção de uma rotunda, 100 mil euros na criação e manutenção de uma página de internet para funcionar apenas durante 11 meses até às últimas eleições autárquicas, 400 mil euros anuais só para contratação externa de estudos e projectos urbanísticos quando na Câmara existe um Gabinete de Projectos com 5 arquitectos, 2 engenheiros e 1 design, mais de 1 milhão de euros na iluminação e construção de jardins e de rotundas ou 50 mil euros para um artista popular. Estes e muitos outros exemplos deram-nos a noção que, mais tarde ou mais cedo, a gestão irresponsável do dinheiro dos munícipes iria ter consequências graves e dessa preocupação demos conta no local e no tempo devidos. Acontece que, o executivo liderado pelo PSD/PP ignorou as críticas e, com alguma sobranceria, acusou o Bloco de fazer demagogia.
Agora, a demagogia foi superada pela realidade e a dívida acumulada da autarquia chegou aos 68 milhões de euros. E como é preciso pagar tudo isto, os Valonguenses vão contar com os cortes e os sacrifícios dum plano de saneamento financeiro para imagine-se… 12 anos. É o preço que os munícipes têm de pagar pela irresponsabilidade e incompetência daqueles que têm liderado os destinos da autarquia nos últimos anos.
Valongo, 27/05/2010

Comissão Concelhia do
Bloco de Esquerda/Valongo
ropostas.

17 maio 2010


Louçã: PS e PSD conduzem o país ao abismo
Francisco Louçã diz que a aliança Sócrates/Passos Coelho, que promove o PEC em Portugal, revela "falta de decência nas decisões económicas".
"Eu não sei se o doutor Passos Coelho está a fazer uma corrida com o engenheiro José Sócrates para saber quem é que corta mais depressa os salários e quem aumenta mais depressa os impostos", afirmou Louçã em resposta à entrevista em que o líder do PSD disse não ter dado "a mão ao Governo, mas ao país"."
O paradoxo da política portuguesa é que tínhamos um Sócrates até estas medidas e passámos a ter dois: os dois são iguais e estão de acordo no aumento dos impostos e na redução dos salários e acham que o abismo é o caminho para onde Portugal deve caminhar cantando e rindo", disse o dirigente do Bloco na feira do livro de Lisboa, onde foram distribuídos milhares de exemplares do jornal que apela à participação no protesto geral convocado pela CGTP.
Louçã defendeu que Portugal precisa "de uma economia que recupere o emprego, que seja séria no combate à corrupção, que seja mobilizadora no combate à precariedade" e não, "o contrário".
"Em toda a Europa estas medidas provocaram um afundamento da bolsa que reconheceu que vem uma nova recessão a caminho e essa é pior notícia de todas", comentou Louçã, reiterando a necessidade de "proteger os salários, criar emprego, diminuir a precariedade, aumentar as qualificações e obter impostos de quem nunca pagou e não aos pobres".
"Correr para o abismo é a pior das soluções e não vale a pena pedir desculpas, pois quando se cair no abismo não há desculpas possíveis", respondeu Louçã a propósito do pedido de desculpas de Passos Coelho pelo agravamento da carga fiscal."
Precisamos de sensatez neste país e não do doutor Passos Coelho a repetir o que o engenheiro Sócrates fez ou a apoiar esta santíssima aliança do aumento dos impostos.
Precisamos, pelo contrário, de uma política séria", acrescentou Louçã antes de concluir que "atacar a segurança social e os salário médios de 700 euros não resolve os problemas do país, piora e nós precisamos de uma economia que se concentre no essencial e o essencial é ter decência nas decisões económicas e é isso que tem faltado a esta aliança entre o PS e o PSD".

05 maio 2010

INTERVENÇÃO DO BLOCO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE JOVENS 2010
Antes de mais, em nome do Bloco de Esquerda, gostaria de dar as boas-vindas a todos aqueles que hoje quiseram dar o seu contributo, bem como manifestar a enorme satisfação pela oportunidade de participar juntamente com os alunos, os pais dos alunos, os professores, os directores das Escolas aqui representadas e dos Srs. Representantes das forças políticas, a quem aproveito para saudar, e todos os munícipes presentes nesta Assembleia Municipal de Jovens.
A participação dos cidadãos, especialmente, dos mais jovens, na vida municipal afirma-se para nós como princípio sólido e estruturante da nossa Democracia.
Temos pena, porém, que a participação e o activismo da sociedade civil não tenha mais força e maior afirmação na vida política do país e, em particular, do nosso município.
Temos que reconhecer que a política tem dito pouco aos cidadãos ao longo dos últimos 36 anos de Democracia. E diz cada vez menos, sobretudo, aos mais Jovens. Basta ver as baixíssimas votações nas mesas de voto onde, em cada acto eleitoral, estão, normalmente, inscritos os eleitores mais novos. Basta ver a subida galopante da abstenção em praticamente todos os actos eleitorais desde a Revolução de Abril de 1974.
Independentemente das causas, a distância entre os cidadãos e a política é uma realidade indesmentível e que a todos nos deve preocupar.
Todos temos a responsabilidade de inverter este permanente afastamento e lutar por uma verdadeira mudança de mentalidade.
E se é verdade que as mudanças das mentalidades são, porventura, as mais difíceis de concretizar, também não é menos verdade que são os Jovens que mais aptidões revelam para as protagonizar.
São os que mais estão receptivos e disponíveis para aceitar o que é diferente e a trabalhar em prol de projectos inovadores e de soluções alternativas.
São, por assim dizer, os interessados mais directos naquilo que o futuro próximo lhes pode reservar e nas escolhas dos caminhos que desejam seguir.
E não temos dúvidas que são esses projectos, essas soluções e essas escolhas dos caminhos a seguir que hoje virão ao de cima no desenvolvimento dos trabalhos nesta Assembleia Municipal de Jovens.
Estive presente na Assembleia Municipal de Jovens do ano passado, ano em que fui candidato à Câmara Municipal, e fiquei muito surpreendido com a grande qualidade do trabalho aqui desenvolvido por muitos dos vossos Colegas.
Fiquei sensibilizado para muitos dos problemas existentes no nosso concelho, admitindo até o desconhecimento de alguns deles.
Lembro-me perfeitamente das dificuldades manifestadas pelos vossos Colegas de Alfena por causa da longa e penosa caminhada pedestre que diariamente faziam para chegar à Escola por falta de transporte público.
Lembro-me de problemas idênticos expostos aqui pelos vossos Colegas da Freguesia de Campo.
Lembro-me dos problemas de falta de segurança invocados pelos vossos Colegas de Ermesinde.
Lembro-me das questões relacionadas com o ambiente, nomeadamente, com a recolha de lixo e preservação da natureza.
E lembro-me do empenho, do entusiasmo e da enorme dedicação com que os vossos Colegas vieram aqui expor, de forma clara e objectiva, as situações que mereceram a sua preocupação.
Acreditem que nós também podemos e devemos apreender convosco. E a verdade, meus caros amigos, é que eu também apreendi muito naquele dia, assim como espero continuar a aprender hoje.
Em nome do Grupo Municipal do BE desejo um bom trabalho a todos.

Sábado, 01 de Maio de 2010
P´lo Grupo Municipal do Bloco de Esquerda,
Eliseu Pinto Lopes