PSD quer novo imposto sobre a Saúde, acusa Louçã
Cobrança da saúde aos trabalhadores a partir de um salário médio significa obrigar o cidadão a pagar mais quando está em maiores dificuldades, denuncia Francisco Louçã.
O Bloco de Esquerda defende que o SNS seja pago por todos, para que todos, quando precisarem, possam ter a certeza de que têm acesso ao melhor serviço, explicou Louçã. Foto de Paulete Matos Francisco Louçã defendeu este sábado à noite no Furadouro, em Ovar, que a revisão constitucional apresentada pelo PSD significa que os trabalhadores são sujeitos “a um imposto sobre a Saúde quando mais dela precisam e no momento das suas maiores dificuldades”. Isto porque ao propor que o Serviço Nacional de Saúde deixe de ser público, o PSD obrigará o cidadão “a pagar mais quando está em maiores dificuldades”.
“O centro da revisão constitucional do PSD é impor a cobrança sobre os trabalhadores a partir de um salário médio”, afirmou no comício o coordenador nacional do Bloco de Esquerda. “Passos Coelho nunca precisou qual é esse salário, mas eu imagino que seja os 650 euros e isso significa que qualquer pessoa que está na média de Portugal teria que pagar as suas consultas, os seus medicamentos, veria acabadas as comparticipações e iria pagar uma operação ou uma cirurgia”.
Para Francisco Louçã, essa situação “não é aceitável porque significa que essas pessoas são sujeitas a um imposto sobre a Saúde quando mais dela precisam e no momento das suas maiores dificuldades”.
Na medida em que “os mais pobres passam a pagar o serviço de Saúde”, a revisão proposta pela Direita revela-se assim “muito expressiva quanto ao que querem para o país”.
“O Bloco de Esquerda defende, pelo contrário, que o Serviço Nacional de Saúde seja pago por todos, para que todos, quando precisarem, possam ter a certeza de que têm acesso ao melhor serviço”, explicou Louçã.
Propostas aprovadas pelo Bloco
O coordenador do Bloco de Esquerda apontou que as três propostas que o seu partido fez aprovar durante esta legislatura contribuíram decisivamente para “avanços importantes” na qualidade do Serviço Nacional de Saúde e no “respeito humano” que esse deve demonstrar para com os seus utentes.
“Primeiro, conseguimos que cada pessoa que entra na urgência tenha direito a ter um familiar que o acompanhe nessa situação difícil”, recorda o líder bloquista. “Depois, conseguimos uma carta de direitos do utente que assegura que cada pessoa é informada sobre o prazo máximo de acesso a uma determinada consulta e que esse não é ultrapassado”.
A terceira proposta foi a recente aprovação da lei que “garante que quem sai de uma cirurgia tem direito a levar consigo para casa, gratuitamente, os medicamentos de que precisa para os primeiros cinco dias de recuperação”.
Dessa forma, “a pessoa não precisa ir à farmácia e obtém a melhor qualidade terapêutica no momento mais difícil da sua recuperação”.
“Não queremos que o filho do rico seja tratado de forma diferente do filho do pobre”, conclui Francisco Louçã. “A ambos é devido o mesmo respeito e atenção, e esse é que é um serviço de saúde democrático”.
O Bloco de Esquerda defende que o SNS seja pago por todos, para que todos, quando precisarem, possam ter a certeza de que têm acesso ao melhor serviço, explicou Louçã. Foto de Paulete Matos Francisco Louçã defendeu este sábado à noite no Furadouro, em Ovar, que a revisão constitucional apresentada pelo PSD significa que os trabalhadores são sujeitos “a um imposto sobre a Saúde quando mais dela precisam e no momento das suas maiores dificuldades”. Isto porque ao propor que o Serviço Nacional de Saúde deixe de ser público, o PSD obrigará o cidadão “a pagar mais quando está em maiores dificuldades”.
“O centro da revisão constitucional do PSD é impor a cobrança sobre os trabalhadores a partir de um salário médio”, afirmou no comício o coordenador nacional do Bloco de Esquerda. “Passos Coelho nunca precisou qual é esse salário, mas eu imagino que seja os 650 euros e isso significa que qualquer pessoa que está na média de Portugal teria que pagar as suas consultas, os seus medicamentos, veria acabadas as comparticipações e iria pagar uma operação ou uma cirurgia”.
Para Francisco Louçã, essa situação “não é aceitável porque significa que essas pessoas são sujeitas a um imposto sobre a Saúde quando mais dela precisam e no momento das suas maiores dificuldades”.
Na medida em que “os mais pobres passam a pagar o serviço de Saúde”, a revisão proposta pela Direita revela-se assim “muito expressiva quanto ao que querem para o país”.
“O Bloco de Esquerda defende, pelo contrário, que o Serviço Nacional de Saúde seja pago por todos, para que todos, quando precisarem, possam ter a certeza de que têm acesso ao melhor serviço”, explicou Louçã.
Propostas aprovadas pelo Bloco
O coordenador do Bloco de Esquerda apontou que as três propostas que o seu partido fez aprovar durante esta legislatura contribuíram decisivamente para “avanços importantes” na qualidade do Serviço Nacional de Saúde e no “respeito humano” que esse deve demonstrar para com os seus utentes.
“Primeiro, conseguimos que cada pessoa que entra na urgência tenha direito a ter um familiar que o acompanhe nessa situação difícil”, recorda o líder bloquista. “Depois, conseguimos uma carta de direitos do utente que assegura que cada pessoa é informada sobre o prazo máximo de acesso a uma determinada consulta e que esse não é ultrapassado”.
A terceira proposta foi a recente aprovação da lei que “garante que quem sai de uma cirurgia tem direito a levar consigo para casa, gratuitamente, os medicamentos de que precisa para os primeiros cinco dias de recuperação”.
Dessa forma, “a pessoa não precisa ir à farmácia e obtém a melhor qualidade terapêutica no momento mais difícil da sua recuperação”.
“Não queremos que o filho do rico seja tratado de forma diferente do filho do pobre”, conclui Francisco Louçã. “A ambos é devido o mesmo respeito e atenção, e esse é que é um serviço de saúde democrático”.
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