17 abril 2012

"Ampliar a contestação ao Governo da Troika"

De 26 a 28 de abril, o Bloco de Esquerda promove as Jornadas Contra o Governo da Troika, que arranca no Porto e termina em Lisboa, com um concerto no Largo Camões. A dirigente bloquista Joana Mortágua explica os objetivos e o programa desta iniciativa.

O que são estas Jornadas contra o Governo da Troika?

As Jornadas Contra o Governo da Troika partem de uma ideia muito clara do que é o centro da política em Portugal desde que há um ano atrás a intervenção da troika determinou tudo o que são as políticas económicas, as políticas de direita que o Governo tem estado a implementar. A troika determina a austeridade em Portugal e facilita o caminho da direita para os despedimentos, para a flexibilização dos direitos laborais, para a precarização, para a destruição dos serviços públicos.
Portanto a troika é o centro da política e é contra ela que temos de apontar todas as forças da resistência em Portugal. Em segundo lugar, todos os temas da vida são marcados pela intervenção da troika. Seja ao nível das freguesias e da reforma administrativa seja ao mais pequeno nível de um serviço público que desaparece numa pequena freguesia rural, dos transportes em Lisboa ou Porto, do Ministério da Cultura que desapareceu, do encerramento da Maternidade Alfredo da Costa… Tudo isso são temas que marcam a vida das pessoas e estão diretamente relacionados com a intervenção da troika.
Organizamos umas jornadas que simbolicamente marcámos para uma data entre o 25 de abril e o 1º de maio, em que todas estas lutas confluem para a rua, em que nós demonstramos que existe de facto uma resistência, que a queremos ampliar numa grande corrente de contestação a estas medidas por uma alternativa de esquerda pelo emprego e pela economia.

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