25 junho 2010


AULAS NA ARRECADAÇÃO E ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NA SAÍDA DE EMERGÊNCIA NA EB 2,3 DE VALONGO

A deputada do Bloco, Catarina Martins, esteve em visita à escola E.B 2,3 de Valongo, onde reuniu com a direcção da escola e com a Associação de Pais.

No local, o Bloco constatou os problemas de sobrelotação e falta de manutenção que afectam professores e alunos, limitando o percurso académico e o bom trabalho dos professores e outros profissionais.
Na visita onde estiveram também presentes Eliseu Lopes (da concelhia do Bloco de Valongo), Fernando Monteiro (deputado municipal do Bloco na AM Valongo) e Moisés Ferreira (da distrital do Bloco de Esquerda), constatou-se que a E.B 2,3 vive numa situação insustentável ao nível da falta de condições de trabalho e de segurança para alunos, professores e demais elementos da comunidade escolar.

Num edifício com cerca de trinta anos projectado para cerca de 600 alunos, aquele estabelecimento de ensino é sede de agrupamento escolar e conta, todos os anos, com mais de 1000 alunos e uma taxa de ocupação superior a 150%.

É o próprio presidente da Associação de Pais que, ontem, durante a visita da deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, relata a gravidade dos problemas que afectam a escola.

A carência de espaço é tal que obriga a medidas drásticas por parte do conselho directivo, nomeadamente, à adaptação de arrecadações, da cantina e da própria sala dos professores para salas de aulas. Nem o gabinete de apoio psicológico escapou e passou a funcionar ao fundo dum corredor de acesso à saída de emergência, agora ocupado pelo sofá, secretária e cadeira da psicóloga em funções.

A falta de segurança resulta também da degradação e dos desníveis do piso exterior do recinto escolar que, diariamente, contribui para as várias quedas dos alunos e demais pessoas que frequentam aquele espaço. A escola não tem sequer um espaço para laboratório, prejudicando o ensino das ciências.

A gravidade da situação é reconhecida pela DREN que, após publicação do projecto no Diário da República, chegou a assumir o compromisso de iniciar as obras de remodelação e ampliação da escola até ao Natal de 2009. No entanto, as obras não arrancaram e passados mais de seis meses tudo continua na mesma.

A DREN falta ao compromisso assumido e prejudica os alunos, os professores e todos aqueles que dão o melhor de si nesta escola que até está bem classificada em termos de avaliação pedagógica. Num relatório externo que é do conhecimento da DREN e do Ministério da Educação é claramente apontado que o principal constrangimento à acção pedagógica na EB 2,3 de Valongo é a sobrelotação, mas a inoperância tem sido total.

Esta é uma postura que o Bloco de Esquerda não pode aceitar até por se saber que, há vários anos, esta escola está assinalada como prioritária para obras de remodelação e ampliação no Ministério da Educação, a quem já foram pedidos esclarecimentos acerca da situação.

O Bloco de Esquerda insistirá no problema e requererá à DREN o projecto previsto para aquela escola, ao mesmo tempo que voltará a questionar Ministério da Educação acerca da sobrelotação da escola e o relatório externo que é do seu conhecimento.

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