24 março 2009

No passado dia 23 de Março, o Bloco de Esquerda deValongo, preocupado, com a crise social no concelho, começou a fazer uma distribuição maciça de um documento dirigido aos moradores dos bairros sociais do concelho de Valongo. Nesse documento publico, pode ler-se, que o BE apresenta propostas de recomendações á Câmara, alertando esta para que tome de imediato e efectivas medidas de combate a crise que cada vez mais se agrava criando graves problemas económicos e de outras ordem, nas famílias mais carenciadas dos bairros sociais de Valongo.

PLANO DE URGÊNCIA SOCIAL CONTRA A CRISE

No cenário de grave crise social que se vive no país e, em particular, no distrito do Porto, onde pontificam os encerramentos de empresas, a aplicação de lay-offs, os despedimentos, a precariedade, o desemprego, a descida dos salários, as baixas reformas, muitas das famílias do concelho de Valongo têm sido afectadas por esta dura realidade, principalmente, as mais carenciadas e que, neste contexto de crise económica, estão a braços com uma situação de pobreza."

Perante este cenário, o Bloco de Esquerda (BE) não entende e não aceita que a autarquia de Valongo proceda ao aumento generalizado das rendas sociais. O desprezo com que o governo autárquico de Fernando Melo/PSD sempre tem tratado os bairros sociais do concelho obrigou o BE a intervir nesta matéria. Ao contrário daqueles que só em ano de eleições mostram preocupações sociais, o BE há três anos apresentou na Assembleia Municipal a proposta de constituição de uma Comissão de Acompanhamento para os bairros sociais.

É tempo, por isso, de reforçar a luta que o Bloco de Esquerda tem travado e propor o PLANO DE URGÊNCIA SOCIAL CONTRA A CRISE, assumindo como prioridades:


- Criação imediata de um Gabinete de Crise com uma equipa que proceda ao levantamento exaustivo das situações de pobreza e de exclusão social existentes nos bairros sociais do concelho de Valongo;


- Congelamento do aumento das rendas sociais;


- Revisão imediata de todas rendas sociais a serem cobradas nas habitações com agregados familiares em situações de desemprego, pobreza ou exclusão social.


- Isenção de pagamento das facturas de água e taxas acessórias para as famílias mais carenciadas;


- Disponibilização de títulos de transportes públicos aos munícipes mais carenciados;


- Comparticipação no preço dos medicamentos dos desempregados, pensionistas carenciados e doentes crónicos.




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